SIABURU Do chão batido debulho o canto, do ventre da terra vejo vozes vindo e avoando nas asas do siaburu. do avesso do espírito as raízes tocam o interior do tempo. germina uma dança... siaburu é uma vivência em dança-teatro com poesias que movem no corpo o que se cose e o que se come… território não morre, território não some. siaburu demarca as raízes que a colonização tentou apagar. o corpo-território retoma as memórias da terra, o mover da ancestralidade pela dança inscrita no canto dos pássaros. Ficha técnica dança: dani mara música: siba puri, synesthezk e xipu puri iluminação: thuany amorim dramaturgia: dani mara e xipu puri direção: éden peretta CORPO INVENTIVO A oficina corpo inventivo: práticas de dança-teatro possui o intuito de despertar as potências criadoras na expressão corporal, através de vivências a partir dança butô e princípios da dança contemporânea. Adentraremos na dança-teatro investigando os princípios de criação atrelados a dança butô, como norteadora de experimentação com as imagens, densidades corporais e nikuti / shintai - noção do corpo social e poético - a fim de estimular a inventividade do corpo em cena. FRONT É nossa tentativa “vintage” de ressuscitamos o formato média-metragem e experimentarmos a linguagem cinematrográfica. Todo realizado de forma remota e virtual, o filme estréia na II Mostra Multi da Universidade Federal de Ouro Preto. Atravessados pela imagem trazida por Tatsumi Hijikata de que dançarinos são “armas letais que sonham”, propomos aqui um percurso imagético no processo de construção de 9 dançarines que se prepararam para suas batalhas diárias. Valendo-se do processo de criação dramatúrgica das “cinco peles” desenvolvido pelo professor Éden Peretta, a artista Vina Amorim conduziu o processo criativo no qual as dançarines investigaram suas próprias peles e criaram suas dramaturgias íntimas, sempre atravessadas pela constatação de que, no contexto obscuro em que vivemos, todos os dias são dias de luta: nosso front de batalha cotidiana edificado nas fronteiras de nossos corpos. Qual é a sua batalha? Ficha técnica atuação e dramaturgia Bárbara Carbogim Cláudio Zarco Daniela Mara Éden Peretta Jefferson Fernandes Lucas Rodrigues Marina Freire Vina Amorim Tatiane Andrade Quino imagens Dani Anjos Éden Peretta Heleniara Amorim Moura Marina Freire Marina Ferrara Resende Priscilla Bitencourt Freitas Sabriny Melo edição e finalização Éden Peretta Marina Freire trilha sonora Jefferson Fernandes audiodescrição Lucas Rodrigues Tatiane Andrade
Daniela Mara é atriz, performer, arte educadora e dançarina. Investiga a dança bPautô, arte indígena contemporânea, teatro, literatura, performance e dança contemporânea. Mestranda em Processos e Poéticas na Cena Contemporânea pelo PPGAC – UFOP, atualmente está em mobilidade acadêmica na Universidade de Évora. Autora do livro de poesias "Só Faz Sentido o Rio" ed. urutau (2022). Integrante do grupo de pesquisa Wayrakuna - Plurinacional de Indígenas Mulheres e do coletivo anticorpos - investigação em dança. Ministrou a oficina Corpo Inventivo na Fundação de Arte de Ouro Preto (2018), pela Lei Aldir Blanc/MG (2021) e a oficina Dança Teatro pelo SESC CONVIDA (2020). Coletivo Anticorpos: Anticorpos – Núcleo de Investigações em Dança é um grupo de pesquisa teórico-prático que desenvolve suas atividades junto ao Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto – DEART/UFOP, desde março de 2012, sob a coordenação do prof. Éden Peretta. A vídeo instalação “Não Alimente os Peixes” integrou os seguintes festivais: OCUPAÇÃO Anticorpos - Festival de Inverno de Ouro Preto (2022 - Ouro Preto, MG); ARTeFACTO – International Conference On Digital Creation in Arts and Communiction – Faro (2020 - Faro, Portugal); Festival Arteiros (2019 – Caratinga, MG); 8º Festival Guimarães NOC NOC (2018 – Guimarães, Portugal) e Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana (2018); o espetáculo “Undercurrent – do nervo a unha” participou do Colóquio Internacional “Intimidade e Performance pela Universidade do Minho (CEHUM – Guimarães, Portugal – 2018), apresentou n’OANDARDEBAIXO (2018 – Juiz de Fora/MG) e OCUPAÇÃO ANTICORPOS NA FUNARTE (2018 – Belo Horizonte/MG), com estreia no Teatro de Ouro Preto (2018 – Ouro Preto).