A roda de Samba Sem Fronteiras nasceu da iniciativa de alguns brasileiros, residentes em Portugal, que sentiam falta de encontrar o samba de raiz, feito por quem gosta e para quem aprecia. O samba que se pode encontrar em qualquer esquina, mas que não está em qualquer esquina; que valoriza a tradição e os bambas dessa música popular brasileira, tão marginalizada em seus primórdios – assim como toda e qualquer manifestação cultural de origem negra – mas que, aos poucos, foi ganhando seu espaço sem deixar sua essência de lado: a alegria, a triste poesia, o protesto.
Assim, o Samba Sem Fronteiras acontece para valorizar o samba de raiz, sem deixar de lado produções mais contemporâneas feitas com atenção e respeito – afinal, como diria Paulinho da Viola, somos “sem preconceito, sem mania de passado, sem querer ficar do lado de quem não quer navegar”. Mas fazemos como o velho marinheiro, e durante o nevoeiro levamos o barco devagar. Portanto, é só chegar, soltar sua voz, ensinar e aprender um pouco da raiz do samba, da raiz da música brasileira.
Gabriel de Souza iniciou-se na dança ainda na infância. Integrou a Academia de Álvaro Reys, onde foi professor. Ganhou distinção com os prémios do Congresso Nacional de dança de salão no Hotel Gloria (Rio de Janeiro) e no final de 2007 fez seu primeiro trabalho no exterior, em Praga, (República Tcheca), onde trabalhou com a Companhia Brasil Show. Actuou em vários eventos, como o SambaFest em 2013, no Brasil e na Europa central, também em Inglaterra e França. Foi professor de Samba e Zouk em Paris e em Lyon (Suíça).
Como sambista já desfilou no Carnaval do Rio de Janeiro com a Escola São Clemente, a Escola Acadêmicos do Salgueiro, participou na Comissão de Frente da Escola de Samba Inocentes de Belford Roxo que foi Campeã do grupo de acesso.