Na Visita a Portalegre visitaremos os seguintes locais: Praça da República, Centro Histórico, Castelo, Sé Catedral, Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino e Rossio.
Praça da República:
Antigo arrabalde da cidade medieval, a emblemática Praça da República encerra edifícios de grande valor patrimonial entre os quais se destacam o Palácio Acchioli (séc. XVIII), onde funciona a Escola Superior de Educação e o Palácio Avilez (séc. XVIII), actual Governo Civil de Portalegre e Polícia de Segurança Pública.
Sé Catedral:
Criada a Diocese em 1549, era necessário construir um edifício que dignificasse o novo carácter de Portalegre. Assim, é lançada a primeira pedra da Sé Catedral a 14 de Maio de 1556, pela mão do primeiro Bispo da Diocese, D. Julião d’Alva, que só viria a concluir-se durante o governo do 3º Bispo D. Frei Amador Arrais, mas que continuou a sofrer alterações e ampliações até ao séc. XVIII.
O estilo renascentista domina a arquitectura, o barroco a decoração e o maneirismo as pinturas dos altares. Este templo é um dos melhores exemplos das igrejas tipo “salão” muito características do Alentejo: altas e amplas.
Os azulejos do séc. XVIII que forram totalmente as paredes da sacristia são um dos melhores exemplos de azulejaria barroca em Portalegre.
Castelo:
D. Dinis ordenou a construção do castelo em 1290 para defesa desta zona de fronteira; contudo, o castelo perdeu a sua funcionalidade ao longo dos anos. A intervenção realizada no castelo no âmbito do Programa POLIS, assinada pelo Arquitecto Cândido Chuva Gomes, consistiu na construção de uma estrutura em madeira que uniu as torres e panos de muralha e tem instalados um restaurante, um centro interpretativo e uma galeria de exposições.
Barbacã:
O centro histórico estava envolvido por uma cintura de muralhas, composta por doze torres e oito portas. Contíguo às muralhas existia um muro cujo objectivo era defender o fosso – Barbacã.
Este espaço era utilizado como horta. Hoje, graças ao Programa POLIS, está recuperado como espaço de lazer.
Museu de Tapeçaria de Portalegre-Guy Fino:
O Museu de Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino é um museu especificamente dedicado à apresentação, conservação e estudo de uma parcela fundamental do património artístico nacional representado pelas Tapeçarias de Portalegre.
Encontra-se dividido em dois núcleos distintos; no primeiro apresenta-se a componente histórica relativa à Manufactura de Tapeçaria de Portalegre bem como os processos técnicos de execução da referida tapeçaria, enquanto que o segundo núcleo é dedicado à apresentação exclusiva de obras de tapeçaria seguindo a cronologia da Tapeçaria de Portalegre, desde o seu nascimento em finais dos anos 40 do século XX, até à actualidade.
Rossio:
Local amplo onde até Dezembro de 1952 se realizava o mercado de sábado. Era também neste espaço que se dispunham os cestos de cerejas e as réstias de cebolas nas muito afamadas Feira das Cerejas e das Cebolas, realizadas actualmente no Campo da Feira.
Neste largo podemos observar a grandeza do Plátano do Rossio (como é chamado), o qual faz parte da história de Portalegre e é local de encontro de várias gerações de portalegrenses. Plantado em 1848 pelo botânico José Maria Grande, a árvore depressa se desenvolveu, aproveitando a linha de água que ali passa para criar sólidas raízes.
O tronco apresenta um perímetro de 5.9m e sob a sua copa (de 111.19m de diâmetro) – a maior da Península - abrigaram-se feiras e negócios, conversas de ocasião, encontros de namorados e até reuniões políticas.
Desafiando a passagem do tempo, a árvore cresceu e desenvolveu-se, sendo necessários suportes para os seus largos ramos, cuja manutenção tem estado a cargo dos arboricultores da Fundação de Serralves.
A participação nesta actividade pressupõe inscrição prévia, que deve ser feita diariamente, na Barraquinha de Informações do Festival, entre as 08h00 e as 21h00. O ponto de encontro do grupo para a visita é junto à Cascata do Jardim (em frente ao Espaço Coreto).
Aconselhamos a levar calçado confortável, chapéu e garrafa de água.