Como bem sabemos, vivemos em tempos complicados que afetam muito de uma forma negativa o nosso humor e a nossa relação com os outros.
Hoje, mais do que nunca, precisamos de nos aproximarmos um do outro, de confiar novamente, de deixar de sentir os outros como ameaças, como armas biológicas, como pessoas com ideias perigosas...
In lak´ech, eu sou outro tu, tu és outro eu. Precisamos da cura que a comunidade nos oferece.
Para isso, a dança social sabemos que é uma ferramenta de coesão muito poderosa. A relação com os outros não se estabelece no campo do pensamento, onde residem as desconfianças e as ideias que nos separam, mas a um nível mais emocional. As outras pessoas tornam-se companheiros de diversão e elementos necessários para que a alegria cresca, mixturando os efeitos benéficos da música com os do movimento e os de partilhar com os outros.
Além disso, dançar as danças populares de culturas diferentes das nossas permite-nos conhecer e reconhecer as características comuns à única humanidade.