Joana Amorim, Catherine Strynckx e Paulo Amorim são professores no Conservatório Nacional, todos três com reconhecidas carreiras, tanto como solistas, como integrados nos mais diversos grupos, pois são músicos com abertura para muitos géneros de música.
Joana Amorim toca flauta transversal barroca, sendo especialista em Música Antiga, estudou em Den Haag (Holanda) no Koninkleijk Conservatorium, com Barthold Kuijken, e fez o mestrado com Marc Hantaï. Toca regularmente com ensembles de música antiga em todo o país e estrangeiro sendo membro fundador do grupo Ludovice Ensemble. Embora a música antiga seja a sua especialização interessa-se também por outros géneros de música, como por exemplo a música hindustânica (Bansuri). Participou também em projectos de música contemporânea, música brasileira e jazz.
Catherine Strynckx toca violoncelo. De nacionalidade francesa, Catherine Strynckx estudou em Praga, Paris, Basileia e na "Menuhin Academy". Foi chefe de naipe nas Orquestras da Camarata Lysy, "Orchestre des Pays de Savoie" durante 10 anos e membro da Orquestra Nacional do Porto. Catherine obteve os 1º Prémios nos Concursos Internacionais de Caltanisseta, Trapani e é laureada do Concurso Internacional “Vittorio Gui “ de Florença. Ela foi membro fundador, do "Serenade String Trio", do grupo de música contemporânea Sirius e do Trio com clarinete “A Piacere”.Toca regularmente a solo e em grupos de câmara tanto em Portugal como no estrangeiro. Catherine Strynckx gravou 7 discos, dos quais o Quarteto para o Fim do Tempo, (centenário do nascimento de Olivier Messiaen), e a integral de Lopes-Graça para quarteto e piano com Olga Prats.
Paulo Amorim toca guitarra. Diplomado pela Academia de Amadores de Música de Lisboa, Royal College of Music e Guildhall School of Music and Drama de Londres, o guitarrista Paulo Amorim mantém, desde 1985, uma intensa carreira musical, tendo já actuado em nove países europeus bem como na América Latina (Brasil e Venezuela). Gravou igualmente para a Rádio e TV em Portugal, Espanha, Inglaterra e Venezuela. Como solista, tocou com a Sinfonietta de Lisboa, Orquestra de Câmara de Cascais, Orquestra de Paris-Mons e Orquestra da GNR, tendo igualmente sido galardoado nos Concursos Internacionais de Sevilha (1987) e “Andrés Segovia” de Granada, Espanha (1994). Paulo Amorim já gravou vários CDs. Para além de guitarrista é também compositor e arranjador.