Nascido do encontro entre 3 exploradores no Andanças de 2015 e historiadores da Arte, 1,2,3 Soleil é uma proposta musical e coreográfica que questiona a nossa prática das danças populares. Depois de muito tempo de pesquisa e algumas viagens perigosas, os 3 aventureiros voltam com histórias maravilhosas para contar, impacientes em partilhar partituras antigas, músicas populares esquecidas, explicações históricas, fictícias e uma vasta gama de gestos abandonados.
O seu mais grande orgulho é uma dança muito antiga que conseguiram decifrar de pergaminhos romanos. Tem o seu código preciso e precisa de improvisação aleatória, mas os aventureiros de 1,2,3 Soleil irão ter o desafio de ensinar as bases.
Juan nasceu na Escócia e interessou-se desde os 16 anos pelo mistério da relação entre dança transe e a matemática romana. Pascal é um arquivista profissional desde a infância. Mais tarde começou a combinar os números com a música e tornou-se pedagogo e terapeuta nas mais grandes escolas de danças populares (Tokyo, Orléans, New-York, São Pedro do Sul). Armelle nasce acidentalmente num refrigerador alemão em 1973, e instintivamente precisou de mexer o corpo para lutar contra a hipotermia. No ano 1765, no meio de uma dança matinal, descobriu um espécimen único de hieróglifos em Poitou do século XXI e iniciou a sua carreira de coreógrafa das danças anacrónicas imortais.
O encontro entre os 3 membros do projeto aconteceu numa noite de Andanças 2015, num seminário informal sobre “Imobilidade: mito ou realidade?”. Os seus percursos atípicos levaram-nos a chegar a uma conclusão: a necessidade de transmitir os seus conhecimentos no Andanças, o único lugar capaz de se juntar à sua pesquisa sobre essas danças que nos unem.
