ou20andante é uma proposta especialmente criada para os 20 anos do Andanças. A convite da PédeXumbo, a Glocalmusic concebeu um conjunto de 20 objetos sonoros sintonizados com o lugar, num percurso de experienciação sensitiva. Os objetos dão segunda vida a materiais que sobraram da montagem do festival. Cada instalação sonora foi pensada para interagir com as pessoas e a paisagem, estabelecendo novas relações com o mundo, estados de alerta! 

Biografia: Glocalmusic é uma agremiação de fazedores de cultura – músicos e artistas, criadores, pesquisadores, formadores – para o desenvolvimento da criatividade musical, entendida como liberdade criativa total, porquanto a criatividade radica na liberdade e é o seu garante. A Glocalmusic, grémio para o desenvolvimento da música criativa, está constituída como cooperativa e tem já atividade em vários pontos do país, fazendo florescer redes entre aqueles que querem tornar a música uma ferramenta de experimentação e descoberta acessível a todos. 

A instalação As Árvores do Paraíso tem como inspiração a árvore celta, a árvore do mundo que liga a terra ao céu, transmitindo sabedoria, força, proteção, beleza, bondade e redenção. As Árvores do Paraíso pretendem a criação de um espaço bem-estar e meditação, onde o espetador-particiante encontra amor, paz e sabedoria impressos em cada detalhe que compõem a instalação. 
Na copa, diferentes objetos instalados funcionam harmoniosamente contribuindo para o objetivo. Junto ao tronco, outros elementos de formas e cores variadas, confortáveis e acolhedores, convidam a desfrutar o momento em harmonia com a natureza, ao encontro e à contemplação da árvore do paraíso.

A árvore, o céu, o paraíso que cada um define com um nome diferente. E as múltiplas denominações de Amor que coexistem e partilham uma raiz comum. 
Biografia: O M.A.L.A. é um grupo de artistas com a intenção de tocar as pessoas com a sua arte e através dela enriquecer o mundo. 
É um movimento dinâmico, aberto a qualquer expressão artística e social, que nasce como produto da transição dos tempos e que usa a arte como arma de mudança. O M.A.L.A. reivindica o estatuto de artista como profissão e paralelamente aos circuitos correntes de arte pretende intervir na transformação de espaços públicos. Os canais de transmutação artística são vários: design gráfico, interiores, artes plásticas e digitais, arquitetura, fotografia, ilustração, banda desenhada e artes terapêuticas. Dentro do M.A.L.A. partilham-se sinergias para a criação de algo novo que vai querer ser levado na viagem da mudança dos tempos. Este projeto será dinamizado por Maria Filomena Canadas e Vera Espinal.

"Plantar árvores esperando o regresso das águias é uma imagem da economia futura. Há que substituir a economia da sedução pela economia do amor. Substituir a arte da sedução pela arte do amor. Substituir a «arte negócio» pela arte espiritual." Alan Tod.
O tema principal da obra é a plantação de uma floresta. 
Plantar a floresta, para que o mundo possa reencontrar as suas possibilidades pictóricas e o seu diálogo com o real.
Esta floresta é mágica, tanto na sua forma romântica, como no seu propósito de regular o clima, de se propagar, de alimentar o homem e os animais e de os curar. É uma floresta tentacular que procura cobrir o globo terrestre. Desperta o espírito da Floresta.
A Floresta é uma floresta botânica e paisagística. Ela é plantada em terras virgens ou em partes de terrenos não utilizadas pelos seus proprietários. Ela é a reconstituição de uma terra virgem inacessível ao homem. 

A floresta mágica consiste em árvores nativas, mas também, por vezes, em algumas espécies importadas, respeitando a sua raridade o ecossistema. O seu objectivo é sobretudo purificar o ar e oferecer uma paisagem pictórica. Debaixo das árvores crescem flores e legumes, ervas medicinais e comestíveis. Estas florestas são plantadas em função do relevo para oferecer uma paisagem, uma imagem da natureza. Uma parte da floresta é inviolável, inacessível ao homem.
Biografia: Alan Tod é um artista imaginário nascido do pseudónimo que assinou o romance Le petit peintre (O Pequeno Pintor), escrito por Julien Isoré, em 2014. Este romance retrata as escolhas artísticas e biográficas de Julien Isoré, entre 1980 e 2014, exprimindo a sua abordagem da arte total. A obra expõe também a sua ética, pesquisas sobre o amor, numa crítica do mercado da sociedade contemporânea.  Julien decide usar o nome morte (der Tod, em alemão) para mudar de orientação artística e identidade, para lhe dar outro rumo. A morte faz parte do enigma, e a floresta torna-se o perfeito diálogo entre a morte e a vida. Plantar A Floresta para que as gerações futuras possam pintá-la. Uma pintura total.

Aproveitando o tema do Andanças, Filipa Lacerda apresenta “I DARE YOU”, uma instalação composta por vários desafios: um olhar prolongado nos olhos, um abraço à natureza, uma contemplação mais longa sobre o espelho de água, um quadro onde deixar Desafios, a si próprio,  ao Outro ou ao Festival. Desafios que vão fazer do Andanças uma experiência ainda mais rica e cheia de novas descobertas.

Para Inês Barros Baptista, as Mandalas tanto podem ser consideradas 'obras de autor', realizadas como um exercício individual de harmonização e alinhamento interior, como obras colectivas, manifestando um processo dinâmico de partilha e co-criação. 

Ao longo da semana Andanças, Inês de Barros Baptista irá dinamizar a construção de uma mandala colectiva, onde todos estão convidados a participar - cada um ao seu ritmo, cada um expressando a sua criatividade - utilizando apenas elementos naturais e presentes no espaço, como folhas, troncos, galhos, pedras, etc.